Material da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto define o que é e como combater o assédio moral e sexual
Para auxiliar funcionários na identificação e combate da violência no ambiente de trabalho, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) desenvolveu a Cartilha Violência Interpessoal no Trabalho. A publicação define o que é assédio moral e sexual, apresentando exemplos, impactos, medidas de enfrentamento e, para casos que não é possível evitar, como notificar a instituição e as autoridades.
“Nosso objetivo é sempre melhorar as relações de trabalho aqui dentro da instituição e a cartilha vem ao encontro do esclarecimento do limite tênue dos atos de gestão com a situação de assédio. Com a cartilha, queremos desempenhar um papel educativo e não punitivo”, afirma o professor Rui Alberto Ferriani, diretor da Unidade.
A iniciativa integra diversas medidas da Unidade para cuidar das pessoas e das diversas relações existentes no ambiente universitário. “O nosso objetivo é construir uma comunidade que vive harmonicamente, minimizar os eventos violentos no cotidiano para que possamos viver melhor nessa comunidade acadêmica”, afirma a professora Maria Paula Panúncio-Pinto do Departamento de Ciências da Saúde e presidente da CDH.
Apesar de ter sido desenvolvida para os funcionários da FMRP, a cartilha está disponível para todos os interessados no site da Comissão, neste link.
Valores para os relacionamentos são destaque em ações
Em abril, a Unidade lançou a campanha Todos Unidos Pela Vida com peças publicitárias para reafirmar os valores nas relações entre alunos, professores e funcionários. “Nesses 69 anos de história, a FMRP superou muitos desafios, mas o fator determinante para nosso sucesso e reconhecimento está em nossa união por valores fundamentais que são: equidade, tolerância, respeito e cooperação”, afirma o professor Ferriani.
O objetivo da ação é fazer com que os desafios da pandemia sejam superados pela união, garantindo um ambiente seguro para ensinar, aprender e conviver. “Somos uma comunidade grande com três mil estudantes, mais de 300 professores e mais de 400 funcionários, sendo fundamental investir na comunicação e na integração das diferentes esferas institucionais. E neste momento que atravessamos é importante comunicar com clareza os valores que nos unem e que têm sido nosso alicerce: respeito, tolerância, cooperação e equidade”, afirma a professora Maria Paula.
Mais informações: direitoshumanos@fmrp.usp.br