“Imagine que você é o presidente de um país e, em outro lugar do mundo, um vírus está matando muitas pessoas. Um grupo de cidadãos do seu país, que está onde esse vírus começa a se alastrar, pede para ser resgatado. Se você não enviar um avião para resgatá-los, eles poderão morrer, mas, se eles forem para o seu país, poderão levar o vírus e causar mais mortes. O que você faria?”, questiona a mestranda Carolina Freitas do Programa de Pós-graduação em Saúde Mental da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.
Ela explica que a situação, que aconteceu no início da pandemia da covid-19, é o chamado dilema moral por exigir uma resposta sobre se algo é certo ou errado. “Ainda hoje as opiniões se dividem entre aqueles que pensam ter sido certo ou errado enviar o avião para resgatar os brasileiros. Decisões como essa são aquelas que constituem um julgamento moral”, conta.
Neste sentido, um estudo da FMRP busca voluntários para um estudo que busca avaliar as características que podem interferir no julgamento moral. Além de entender a relação entre o que as pessoas pensam ser certo ou errado, dilemas morais e outras características pessoais como estresse, empatia, personalidade e sexo.
Os participantes devem ter 18 anos ou mais e devem preencher um questionários on-line neste link. O estudo “ Julgamento Moral: adaptação transcultural de instrumentos e associações com variáveis clínicas e sociodemográficas” é da mestranda Carolina, sob orientação da professora Flávia de Lima Osório.
Mais informações: moral.experimento@gmail.com