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Em investigação sobre os efeitos do cigarro no agravamento da artrite reumatoide, pesquisadores do CRID identificaram nova via no processo inflamatório da doença que está relacionada ao dano ósseo (imagem: Wikimedia Commons)

Descoberto mecanismo inflamatório responsável pela erosão óssea na artrite reumatoide

(imagem: Wikimedia Commons
Em investigação sobre os efeitos do cigarro no agravamento da artrite reumatoide, pesquisadores do CRID identificaram nova via no processo inflamatório da doença que está relacionada ao dano ósseo (imagem: Wikimedia Commons)

Por: Maria Fernanda Ziegler

Fonte: Agência FAPESP

Ao investigar o mecanismo responsável pela exacerbação da artrite reumatoide em pacientes fumantes, pesquisadores do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma nova via no processo inflamatório da doença, associada ao dano ósseo. A descoberta abre caminho para novas intervenções terapêuticas relacionadas aos efeitos da artrite reumatoide que ainda não têm tratamento específico.

No estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), os pesquisadores identificaram a ação de um mecanismo molecular envolvido no processo inflamatório: a liberação, por parte dos linfócitos T, de vesículas extracelulares carregadas de material genético (microRNAs). As vesículas atingem células do tecido ósseo, aumentando a formação de novos osteoclastos – células responsáveis pela degradação da matriz óssea nas articulações.

“O estudo buscou aprofundar o entendimento sobre a exacerbação de todo o processo inflamatório da artrite reumatoide provocada pela fumaça do cigarro. Com isso descobrimos uma via associada à lesão óssea. Trata-se de um achado importante, pois a dor e a inflamação dos pacientes têm sido tratadas com medicamentos. No entanto, a lesão óssea, que é também um complicador debilitante dessa doença, é praticamente irreversível”, diz Fernando de Queiroz Cunha, coordenador do CRID – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.

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