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A equipe da FMRP no Projeto Rondon é formada por 10 integrantes

FMRP participa do Projeto Rondon – Operação Sentinelas Avançadas

São 10 representantes da instituição que estão, desde o início de julho, em Alta Floresta do Oeste-RO

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP tem, desde o início de julho, uma equipe de representantes no Projeto Rondon – Operação Sentinelas Avançadas, que existe desde a década de 1960, em Rondônia, com o objetivo de promover ações de sustentabilidade para populações em situação de vulnerabilidade social, além de ensinar aos universitários lições de cidadania e coletividade.

“Nosso projeto tem várias oficinas, como cursos de primeiros socorros, saúde da mulher, saúde mental, práticas saudáveis, além de envolver aspectos educacionais, com recursos pedagógicos, como contação de histórias, escolha de profissão e inclusão digital”, explica o professor Alan Luiz Eckeli, do Departamento Neurociências e Ciências do Comportamento, que está acompanhando os oito alunos no projeto, ao lado do professor Norberto Coimbra, do Departamento de Farmacologia.

Os professores Norberto Coimbra e Alan Luiz Eckeli são os responsáveis pela equipe da FMRP no Projeto Rondon

Em Alta Floresta do Oeste, cidade que fica a 415 km da capital, Porto Velho, a equipe da FMRP divide as ações com o grupo da Universidade Federal de Goiás (UFG), que também está atuando no município. “O projeto conversa bem com os objetivos do Rondon. Conseguimos unir as necessidades da população com a necessidade de desenvolver o lado humano dos alunos”, destaca Eckeli.

Troca de experiências

Segundo Isabela Calandrin, aluna do 4º ano do curso de Terapia Ocupacional, e que faz parte do time da FMRP no Projeto Rondon, participar do programa é uma experiência enriquecedora, já que os alunos conseguem ter “um crescimento exponencial nas áreas acadêmica, pessoal e profissional”. Além de realizar as oficinas, Isabela relata que aprende cada dia mais com os nativos, como sua cultura e alimentação, por exemplo. “Só estando aqui para perceber o quanto esse sentimento é forte. Está sendo uma troca excelente.”

A equipe preparou uma série de oficinas para a população da cidade

Transmitir os conhecimentos adquiridos na universidade é o que motivou João Victor, do 3º ano do curso de Informática Biomédica, a participar do Projeto Rondon. “Tudo o que aprendemos na faculdade, com as experiências, as relações entre pessoas, temos a responsabilidade de passar adiante, não monopolizar o conhecimento. É um misto de alegria, responsabilidade, compromisso, correria e muita emoção”, ressalta. “Muitas vezes, não paramos para pensar no quanto o Brasil é diferente em cada ponto do mapa. Então, trocar experiências com uma nova cultura é muito importante”, complementa.

A troca de culturas e experiências é um dos destaques do projeto, segundo os alunos