Pesquisa da FMRP precisa de pessoas com diagnóstico prévio da dependência do álcool, entre 18 e 64 anos de idade, com bom estado geral de saúde
Um estudo conduzido pelo programa de saúde mental da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP vai avaliar o uso de ibogaína no tratamento contra o alcoolismo. Pesquisas prévias comprovam que doses da substância presente no arbusto Tabernanthe iboga (iboga) – planta originária da África Central -, reduzem de forma significativa a síndrome de abstinência e a intensidade de uso de diversas drogas.
Ao todo, serão 12 voluntários, que precisarão passar por uma triagem rigorosa, que inclui entrevista psiquiátrica, além de exames laboratoriais e cardíacos. Para participar, o paciente deve ter entre 18 e 64 anos de idade, ter diagnóstico prévio de dependência de álcool e um bom estado geral de saúde. Segundo os responsáveis pelo estudo, são critérios de exclusão: episódio psicótico prévio, transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia, além de complicações cardíacas, renais e hepáticas.
Durante o estudo, três voluntários ficarão internados por 20 dias na enfermaria de psiquiatria do HCFMRP, onde receberão doses de 20 a 400 mg de ibogaína. Caso as maiores doses (240, 320 e 400 mg) sejam bem toleradas, a pesquisa terá sequência com os próximos nove pacientes.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas através de formulário, que pode ser acessado aqui. Mais informações pelo e-mail: mendesrjuliana@gmail.com.