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Papel fisiológico da vitamina D é tema de trabalho científico premiado em evento nacional de biologia experimental

Estudo foi feito pelo estudante de Nutrição e Metabolismo Matheus Moro sob orientação do professor Luiz Carlos Navegantes, ambos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, durante a iniciação científica

Um estudo que investiga o papel fisiológico da vitamina D no Tecido Adiposo Marrom (TAM) recebeu o Prêmio “Álvaro Ozório de Almeida”, concedido pela Sociedade Brasileira de Fisiologia (SBFis) a jovens cientistas, durante a XXXVI Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE). A pesquisa foi realizada pelo estudante de Nutrição e Metabolismo Matheus Moro, sob orientação do professor Luiz Carlos Navegantes, ambos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O aluno é bolsista de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP, processo N° 2019/19993-6) desde 2019.

“Ganhar o prêmio foi a melhor forma de agradecer aos responsáveis por esse trabalho. Um gesto capaz de passar uma mensagem de gratidão aos familiares e colegas envolvidos. Também é inegável como esse tipo de reconhecido repercute na motivação, e assim contribui para inspiração de novas ideias favoráveis para o avanço da pesquisa”, ressalta Moro.

Para obter os resultados, os pesquisadores alimentaram ratas com uma dieta sem vitamina D, expondo seus filhotes a um ambiente deficiente dessa vitamina durante o período de gestação e lactação. A prole foi estudada aos 21 dias de vida e os resultados  mostraram que a vitamina D desempenha um papel supressor no desenvolvimento e a função do TAM. “Diferentemente do tecido adiposo branco que tem a função de armazenar gordura, o TAM dissipa a energia vinda da oxidação de diferentes substratos energéticos na forma de calor. Esse processo tem importância na manutenção da temperatura corporal e homeostase energética. Uma possibilidade é que o efeito supressor da vitamina D no adipócito marrom favoreça o acúmulo de gordura branca e a massa magra em uma fase importante do crescimento dos animais”, explica Moro.

Mais informações: matheusmoro@usp.br